domingo, 18 de janeiro de 2015

Missionários brasileiros são atacados na África

Protestos por causa de charges atinge Níger

por Jarbas Aragão


Missionários brasileiros são atacados na África

Para quem mora no Brasil muitas vezes é difícil dimensionar as consequências de certas situações nos países muçulmanos. O Níger é um país pequeno da África e muito pobre. Mas lá trabalham dezenas de missionários brasileiros. Um dos ministérios mais conhecidos é o Guerreiros de Deus, do ex-paquito Alexandre Canhoni.

Entre sexta e sábado, pelo menos oito igrejas foram incendiadas após manifestações contra a publicação do semanário francês Charlie Hebdo de uma caricatura de Maomé.

Como ex-colônia francesa, ainda existe uma forte ligação cultural entre os dois países. Na capital Niamey e em Maradi o resultado foram 4 mortos e 45 feridos. Em Zinder, segunda maior cidade do país, cerca de 300 cristãos estão debaixo de escolta militar. Segundo a imprensa, mais de 250 estavam escondidos em uma caverna.

Os tumultos em Niamey foram liderados por seis grupos de 200 a 300 manifestantes armados com paus, barras de ferro e picaretas. Eles gritavam palavras de ordem e clamavam o nome do profeta Maomé.

Embora muitos líderes muçulmanos tenham pedido calma, a violência se alastrou contra os cristãos. Há notícias que foram destruídos vários bares, hotéis, tabernas e lojas que pertencem a não muçulmanos ou empresários ligados a empresas francesas.

Entre os locais de culto cristão atingidos está a base do Guerreiros de Deus e a casa do missionário Alexandre. Ele e sua esposa Giovana fazem um trabalho com crianças. Pelo Facebook, postaram fotos da destruição e a mensagem: “Nossa base e casa foram atingidos. Quebraram tudo e queimaram. Saímos 5 minutos antes. Estamos bem. Nossos meninos estão bem graças a Deus. Alguns escondidos e com famílias. Ninguém dos nosso se machucou. Estamos orando pedindo uma direção de Deus”.

Embora a imprensa brasileira não tenha dado espaço para os acontecimentos envolvendo missionários brasileiros no Níger, sugiram vários movimentos de intercessão pelas redes sociais.

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