Pastor e padre lavam pés de transexual “crucificado” na Parada Gay e pedem perdão
Publicado por Tiago Chagas em 30 de junho de 2015
Tags: Jesus cura a homofobia, josé barbosa júnior, lava pés, Ministério Público, padre júlio lancelotti, papa Francisco, Parada Gay, parada gay 2015, transexual viviany beleboni, ultraje a culto
Notícias Gospel em seu email
Receba Notícias Gospel em seu email gratuitamente! Insira seu email:
ou no facebook
O transexual que se fantasiou de Cristo e desfilou na Parada Gay “pregado” a uma cruz em um trio elétrico se encontrou com dois líderes cristãos no último domingo, 28 de junho, no Largo do Arouche, em São Paulo.
Viviany Beleboni esteve com o pastor José Barbosa Júnior, líder do movimento “Jesus Cura a Homofobia”, e o padre Júlio Lancellotti, da pastoral do menor da Arquidiocese de São Paulo.
No encontro, os dois sacerdotes cristãos lavaram os pés do transexual, em um gesto descrito como um “pedido de perdão” pelas críticas vorazes feitas a ele por causa da manifestação durante a Parada Gay, no dia 07 de junho.
“Fizemos isso como um ato de desagravo, pedido de perdão pelas muitas crucificações que as pessoas LGBT sofrem no Brasil e como atitude de serviço, porque entendemos que os cristãos devem servir aos oprimidos, excluídos e aos que sofrem toda sorte de preconceitos”, explicou o pastor em sua página no Facebook.
Já o padre Lancellotti destacou, também na rede social, que seguiu o exemplo dado pelo papa Francisco, que recebeu um transexual espanhol no começo de junho após um padre chama-lo de “filho do diabo”. No encontro, o pontífice confortou o homossexual, dizendo que “Deus te aceita como é”.
“Me sinto abençoada”, escreveu Viviany Beleboni em sua página no Facebook. Na tradição cristã, a cerimônia de lava-pés representa um gesto de humildade. Na primeira vez que o gesto foi feito, Jesus lavou os pés de seus discípulos na noite anterior à sua crucificação.
O gesto do transexual foi entendido, por muitos cristãos, como uma ofensa, e o caso está sendoinvestigado pelo Ministério Público como um suposto crime de ultraje a símbolos religiosos.