sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Vídeo em que Lula diz que aprova impeachment viraliza: “Peço a Deus que o povo não esqueça a lição”

Vídeo em que Lula diz que aprova impeachment viraliza: “Peço a Deus que o povo não esqueça a lição”

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Vídeo em que Lula diz que aprova impeachment viraliza: “Peço a Deus que o povo não esqueça a lição”
Um vídeo do ex-presidente Lula falando sobre a legitimidade do processo de impeachment está circulando nas redes sociais e gerado comparações entre a postura atual do petista e a exibida décadas atrás.
A fala de Lula sobre o impeachment foi gravada em 1996 durante entrevista ao extinto Programa Livre, que era apresentado por Serginho Groisman no SBT. À época, ele havia sido um dos favoráveis ao impedimento de Fernando Collor.
Questionado por uma jovem da plateia sobre qual sentimento ele tinha por ter visto o adversário de 1989 ser removido do poder, Lula disse que estava satisfeito: “O que foi gratificante pra mim foi saber que aquilo que nós tínhamos denunciado durante a campanha foi provado três anos depois. Tudo aquilo que aconteceu nós denunciávamos durante a campanha. Não apenas nós, mas uma parte da imprensa denunciava, intelectuais, artistas denunciavam. Todo mundo sabia, porque o passado político do Collor era tenebroso. Agora, foi uma pena que precisou três anos para provar”, disse Lula na ocasião.
Mais adiante, Lula reforça sua crença de que o impeachment é uma ferramenta que deve ser usada pelo povo toda vez que um governante não aja de acordo com as leis: “Foi uma coisa importante. O povo brasileiro, pela primeira vez, deu a demonstração de que é possível, o mesmo povo que elege um político, destituir esse político. Eu peço a Deus que nunca mais o povo brasileiro esqueça essa lição”, afirmou.
As declarações de Lula hoje são resgatadas e repercutidas com certo tom de ironia, uma vez que agora, sua sucessora e companheira de partido é alvo do mesmo anseio popular que tirou Collor do poder.
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Policial testemunha livramento ao levar tiro no peito: “Deus me avisou para colocar o colete”EU CREIO !!!! DEUS PODEROSO !!!

Policial testemunha livramento ao levar tiro no peito: “Deus me avisou para colocar o colete”

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas em 6 de agosto de 2015 
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Policial testemunha livramento ao levar tiro no peito: “Deus me avisou para colocar o colete”
Um policial que fazia um bico como segurança particular de um estabelecimento disse ter ouvido a voz de Deus e por isso escapou da morte durante uma tentativa de assalto.
O homem, que preferiu se manter anônimo por questões de segurança, disse que estava sentado em seu carro, à frente do estabelecimento, quando tirou o colete à prova de balas por causa do calor.
No entanto, ao avistar três pessoas caminhando, sentiu que deveria colocar o equipamento de volta. Segundo o policial, não havia nenhuma característica nas três pessoas que levantassem suspeita, mas isso salvou sua vida.
“Não havia nada de especial sobre eles [os indivíduos que caminhavam na rua], mas os cabelos da minha nuca se arrepiaram. E nesse ponto havia uma voz que me disse pegar meu colete. Eu sei que foi Deus”, disse o policial, em entrevista à emissora New Channel 5, sem mostrar o rosto.
De acordo com o policial, pouco tempo depois de ter recolocado o colete, dois carros estacionaram na frente do seu, e as pessoas que ele havia visto caminhando antes saltaram do carro. Um deles, usando uma bandana preta, apontou uma arma contra o policial e abriu fogo.
O policial foi acertado no peito, mas o colete impediu que o projétil o ferisse. Na troca de tiros, o policial conseguir afugentar os criminosos e perseguiu o homem que havia atirado contra ele, que precisou fugir à pé, já que seus comparsas não o esperaram.
Após uma avaliação médica, o policial foi liberado para voltar ao trabalho e já descreveu as características físicas do atirador. Agora a Polícia de St. Louis, no Missouri (EUA), investiga o caso e tenta chegar ao grupo de criminosos.

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Encontro de Edir Macedo e Silvio Santos no Templo de Salomão rende a maior audiência do ano à Record; Assista Profile photo of Tiago Chagas


Encontro de Edir Macedo e Silvio Santos no Templo de Salomão rende a maior audiência do ano à Record; Assista
Publicado por Tiago Chagas em 4 de agosto de 2015 

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Encontro de Edir Macedo e Silvio Santos no Templo de Salomão rende a maior audiência do ano à Record; Assista
No último domingo, 02 de agosto, a TV Record exibiu detalhes da visita de Silvio Santos ao Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, e o encontro do apresentador com o bispo Edir Macedo.
A matéria, exibida no Domingo Espetacular, foi a maior audiência da emissora no ano, de acordo com medição feita pelo Ibope, com 14,6 pontos de média. Segundo o Notícias da TV, o Programa Silvio Santos, exibido no mesmo horário pelo SBT, marcou 8,9.
Logo na chegada de Silvio ao megatemplo da Universal, o apresentador resumiu suas impressões sobre o local: “É espetacular”. Para ele, a iniciativa de Macedo em erguer uma réplica do templo sagrado judaico foi uma “boa ideia”.
“Comentei logo que eu recebi o convite. Aliás, um convite muito espetacular, até mostrei na televisão. Um convite digno de rei (risos). O Edir mandou um convite para mim, mas eu não pude vir na inauguração […] disse que a ideia de ter construído um Templo de Salomão aqui no Brasil vale mais do que o próprio templo, porque muita gente no mundo, eu repito, poderia ter construído até com seu dinheiro particular, mas ninguém teve essa ideia. Então, valeu a pena. A ideia realmente é fortíssima. Foi uma iluminação divina”, afirmou Silvio Santos.
Edir Macedo lembrou o fato de Silvio ter a origem judaica, e sob o olhar atento do apresentador, disse que o sucesso dele em tudo o que se propôs a fazer é fruto de uma benção divina: “Você não foi um sortudo. Você é fruto da promessa que Deus fez a Abraão: ‘Eu vou abençoar aqueles que te abençoarem, e vou amaldiçoar os que te amaldiçoarem’”, pontuou o bispo.
Durante a visita às diversas áreas do megatemplo, Silvio se mostrou impressionado, classificou como de “excelência” o nível das instalações e achou um ponto de identificação com suas origens, ao encontrar com uma das colunas dedicada à tribo de Levi: “Sou Abravanel, quer dizer, sou da tribo de Levi. Pelo menos os rabinos sempre me disseram isso. Se eles me tapearam, tudo bem. Pode ser que quiseram ser agradáveis e disseram que eu era da tribo de Levi, que eram os mais importantes”, brincou.
Assista à matéria da TV Record sobre o encontro de Silvio Santos e Edir Macedo neste link.

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'O Brasil é o paraíso', diz sobrevivente da bomba de Hiroshima Takashi Morita imigrou para o Brasil dez anos depois da bomba. Há exatos 65 anos, os EUA jogavam a primeira bomba atômica no Japão.


'O Brasil é o paraíso', diz sobrevivente da bomba de Hiroshima
Takashi Morita imigrou para o Brasil dez anos depois da bomba.
Há exatos 65 anos, os EUA jogavam a primeira bomba atômica no Japão.


Giovana Sanchez

Do G1, em São Paulo
Quando abriu os olhos, Takashi Morita viu tudo queimado. "Fui arremessado 10 metros à frente. A bomba espalhou no ar. Machucou muitas pessoas, muitos morreram. Era manhã, as pessoas estavam trabalhando, as crianças estavam indo pra escola", conta o então policial militar - hoje dono de uma mercearia em São Paulo - que trabalhava em Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945, quando a primeira bomba atômica explodiu no mundo. Quem sobreviveu ao inferno, conta que o cenário era de pessoas queimadas, andando com as tripas arrastando pelo chão, a pele pendurada, pedindo água e implorando por socorro.
Morita tinha 21 anos e lembra que viu muitos mortos. A bomba, batizada pelos americanos de 'Little Boy', matou imediatamente 78 mil pessoas em Hiroshima. No final de 1945, já havia 140 mil mortos, numa população de aproximadamente 350 mil pessoas.
A família dele era do interior e não se machucou. Assim que passou o inferno, e a cidade começou a se reerguer, Morita foi trabalhar como relojoeiro. Dez anos depois, por indicação de amigos que conheciam o Brasil, emigrou pra cá. "Aqui no país é bem melhor. Essa é a verdade. Quando saí do Japão estava doente da bomba atômica. Quando cheguei no Brasil acabou. A terra e o clima são muito bons, as pessoas, tudo. É o paraíso mesmo, aqui no Brasil"
Takashi Morita, em seu escritório no mezanino de uma mercearia em São PauloTakashi Morita, em seu escritório no mezanino de uma mercearia em São Paulo (Foto: Giovana Sanchez)
Além dele, outros hibakushas – como são conhecidas as vítimas que sobreviveram à bomba - vieram para o Brasil e se estabeleceram por aqui. Ao perceber que não era o único, Morita fundou a Sociedade Brasileira de Vítimas da Bomba Atômica, que chegou a ter 240 membros - e hoje tem cerca de 50.
Morita e os demais hibakushas decidiram se juntar para cobrar o mesmo reconhecimento do governo japonês que tinham os sobreviventes que ficaram no país - e conseguiram.
Três dias depois de jogar a bomba em Hiroshima, os EUA lançaram outra sobre Nagasaki. Em setembro, o Japão se rendeu e pôs fim à Segunda Guerra Mundial.
Fotos do álbum de Morita reúnem imagens da época da guerra

'Não sinto nada', diz carrasco paquistanês que já executou mais de 200

'Não sinto nada', diz carrasco paquistanês que já executou mais de 200

Sabir Masih conta como, para ele, enforcar condenados é apenas um trabalho de tradição familiar

M Ilyas KhanDa BBC
 Sabir Masih diz que enforcar condenados é apenas um trabalho de tradição familiar  (Foto: BBC)Sabir Masih diz que enforcar condenados é apenas um trabalho de tradição familiar (Foto: BBC)
No ano passado, um dia depois de o premiê paquistanês, Nawaz Sharif, anunciar o fim da moratória de sete anos nas execuções no país, paparazzi cercaram a casa de Sabir Masih na cidade de Lahore.
O carrasco, de 32 anos, já havia dado entrevistas antes e nunca teve problemas em compartilhar suas opiniões sobre a retomada de execuções em seu país. Mas nesse dia, ele estava sem tempo.
"Eu tinha que chegar a Faisalabad na noite de 18 de dezembro porque havia dois presos que seriam executados na manhã seguinte", conta.
Então, ele colocou algumas coisas em uma bolsa e se vestiu com as roupas de sua irmã de 17 anos, cobrindo o rosto com um véu. Passou diante de várias equipes de TV para chegar ao ponto de ônibus.
Nesse momento, a cerca de 170 quilômetros dali, em Faisalabad, autoridades estavam transportando os presos.
E não eram presos comuns.
Mohammad Ageel havia liderado um ataque a um quartel-general do Exército em Rawalpindi, em 2009, matando 200 pessoas.
Arshad Mehmood havia sido condenado por uma tentativa de assassinato, em 2003, contra o então presidente Pervez Musharraf.
Ambos eram ex-soldados e membros de redes de militantes extremistas locais.
8 mil condenados
Masih teve de mostrar várias vezes sua carteira de carrasco oficial para passar pelos pontos de controle na estrada, que foram armados pelas forças de segurança para evitar atos de vingança por parte dos militantes.
No dia seguinte, Ageel e Mehmood se transformaram nos primeiros homens a serem executados no Paquistão em sete anos - e o carrasco de ambos foi Masih.
No Paquistão, há 8 mil pessoas no corredor da morte - mais do que em qualquer outro país do mundo. Desde dezembro, cerca de 200 foram executados, alguns por atos terroristas, outros por assassinato.
Desde que a pena de morte foi restabelecida, Masih diz que já executou cerca de 60 pessoas em diversas prisões na Província de Punjab.
No total, ele calcula que tenha executado mais de 200 desde 2007 - e conta isso sem o menor sinal de arrependimento ou incômodo, seja em sua expressão facial ou nos seus gestos.
O motivo disso talvez seja o fato de ele pertencer a uma família de carrascos. Como a maioria dos carrascos desde os tempos da dominação britânica, Masih é cristão.
Seus olhos são fundos, seus dentes são amarelados de tanto mascar tabaco e ele gagueja um pouco ao falar. Mas é uma pessoa esbelta e de traços faciais marcantes.
"Executar é a profissão da minha família. Meu pai era carrasco. Seu pai também era carrasco, assim como o pai dele e o avô, desde os tempos da Companhia Britânica das Índias Orientais (antiga empresa britânica de comércio com a Índia)."
Talvez seu antepassado mais famoso seja o irmão de seu avô, Tara Masih, que executou o premiê Zulfikar Ali Bhutto, em 1979.
"Não sinto nada"
Com esse histórico familiar, Sabir Masih é sempre questionado sobre como consegue dormir na noite anterior a uma execução ou se tem pesadelos depois. Também responde a perguntas sobre como se sentiu quando executou sua primeira vítima ou sobre como seu trabalho é visto por amigos e familiares.
"Eu não sinto nada. É uma tradição familiar. Meu pai me ensinou como fazer o nó do enforcado e me levou com ele para presenciar algumas execuções quando eu estava para ser contratado."
Sua primeira execução foi em 2007. "Só fiquei nervoso para fazer um bom nó. Mas o vice-diretor da prisão me deixou treinar antes. E quando o carcereiro me deu um sinal com a mão, me concentrei e não vi o condenado cair."
E isso é o que ainda acontece hoje em dia, tantos anos depois.
São lidas as acusações que pesam contra o prisioneiro condenado, o autorizam a se lavar e a rezar se quiser. Logo ele é levado ao pátio.
"Minha única preocupação é prepará-lo ao menos três minutos antes do momento da execução. Eu tiro os sapatos dele, coloco um capuz sobre sua cabeça, prendo seus pés e suas mãos, coloco a corda ao redor de seu pescoço, me certifico de que o nó está debaixo de sua orelha esquerda e logo espero o sinal do carcereiro para puxar a alavanca."
No Paquistão, os carrascos não têm acompanhamento psicológico nem antes nem depois das execuções. Também não há um limite máximo de execuções até que eles possam descansar.
E Masih diz que ele não precisa de nada disso.
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