No total foram destruídas 45 igrejas evangélicas, 12 católicas, escolas, restaurantes e bares
por Leiliane Roberta Lopes
Missionário brasileiro comenta destruição de igrejas no Níger
Nesta segunda-feira (19) o missionário brasileiro Jeferson Garcia, 37 anos, foi visitar uma igreja e duas escolas que foram destruídas pelos protestos realizados por muçulmanos no último sábado.
As fotos e os relatos foram enviados para o jornal Folha de São Paulo mostrando como as instituições foram depredadas pelos muçulmanos que tentavam vingar nos cristãos a capa da nova edição do jornal satírico francês “Charlie Hebdo” que voltou a fazer caricaturas do profeta Maomé.
Em uma das fotos é possível ver que a escola, onde 350 crianças estudam, teve suas carteiras e cadeiras quebradas, o material escolar todo espalhado pelo chão, janelas saqueadas e alguns focos de incêndio.
“Não sobrou nada, é um cenário de destruição. Só algumas paredes de pé”, disse o missionário que coordena a escola. “A escola foi totalmente destruída, botaram fogo nas salas de aula, levaram telhados, portas, armários. Nas igrejas também saquearam tudo. Vamos ter que recomeçar”.
Além das duas igrejas e da escola que Jefferson coordena, outros dois templos da Igreja Presbiteriana Viva, sediada no Rio de Janeiro, foram incendiados e saqueados em Niamey, a capital do Niger.
Segundo informações da missionária Giovana Canhoni, esposa do ex-paquito hoje missionário Alexandre Canhoni, no total foram 57 igrejas cristãs atacadas, sendo 45 evangélicas e 12 católicas sem contar as escolas, bares e restaurantes.
por Leiliane Roberta Lopes
Nesta segunda-feira (19) o missionário brasileiro Jeferson Garcia, 37 anos, foi visitar uma igreja e duas escolas que foram destruídas pelos protestos realizados por muçulmanos no último sábado.
As fotos e os relatos foram enviados para o jornal Folha de São Paulo mostrando como as instituições foram depredadas pelos muçulmanos que tentavam vingar nos cristãos a capa da nova edição do jornal satírico francês “Charlie Hebdo” que voltou a fazer caricaturas do profeta Maomé.
Em uma das fotos é possível ver que a escola, onde 350 crianças estudam, teve suas carteiras e cadeiras quebradas, o material escolar todo espalhado pelo chão, janelas saqueadas e alguns focos de incêndio.
“Não sobrou nada, é um cenário de destruição. Só algumas paredes de pé”, disse o missionário que coordena a escola. “A escola foi totalmente destruída, botaram fogo nas salas de aula, levaram telhados, portas, armários. Nas igrejas também saquearam tudo. Vamos ter que recomeçar”.
Além das duas igrejas e da escola que Jefferson coordena, outros dois templos da Igreja Presbiteriana Viva, sediada no Rio de Janeiro, foram incendiados e saqueados em Niamey, a capital do Niger.
Segundo informações da missionária Giovana Canhoni, esposa do ex-paquito hoje missionário Alexandre Canhoni, no total foram 57 igrejas cristãs atacadas, sendo 45 evangélicas e 12 católicas sem contar as escolas, bares e restaurantes.
Je Ne Suis Pas Charlie Hebdo
Enquanto milhares de pessoas protestaram em favor da revista francesa, que teve 12 funcionários mortos em um atentado terrorista, há milhares de pessoas que entraram em uma contra corrente chamada de “Je Ne Suis Pas Charlie Hebdo” (Eu não sou o Charlie Hebdo!).
Giovana é uma das pessoas que levanta esta bandeira, deixando claro que não tem nenhuma relação com as posições anti-religiosas do jornal francês.
“Eu não sou o Charlie Hebdo! Minha casa foi quebrada e queimada por causa disso! Os extremistas e os ladrões estão se aproveitando do momento! Mas eles não tomam o que tenho de mais precioso!”, escreveu ela em francês no seu perfil do Facebook.
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