(Foto: Batalhão de Polícia Militar Ambiental/Divulgação)
De acordo com o sargento Luciano Cunha, a estratégia foi necessária porque o bicho já havia se adaptado às condições do ambiente e não aceitava alimentos frescos. "Ele estava vivendo na primeira etapa da estação. Lá, a profundidade é de seis metros, mas só tem 30 centímetros de água. O restante é de componentes sólidos", explica.
A equipe passou um mês tentando capturá-lo, depois que servidores da estação comunicaram à polícia que ele atacou um cachorro. O bicho se alimentava principalmente de aves aquáticas que pousavam na lagoa.
O primeiro procedimento após a captura foi lavar o animal, que estava impregnado de resíduos do esgoto. Para o comandante do batalhão, coronel Claudio Ribas, o réptil não chegou à lagoa naturalmente.
“O tipo mais comum no cerrado é o jacaretinga, não o papo-amarelo. Mas, de qualquer forma, não é natural encontrar jacarés no Distrito Federal. Eles sempre são trazidos por alguém, geralmente que criava em casa e que se assustou ao ver que ele crescia e ficava arisco”, afirmou.
O animal vai ser levado ainda nesta terça ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, vinculado ao Ibama. Depois de exames, ele deve ser reintroduzido na natureza.
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