terça-feira, 23 de setembro de 2014

Adolescente de 14 anos acusa Rota de fazer tatuagem ofensiva no braço dele


Ele afirma que foi abordado e torturado quando voltava do trabalho na zona leste de SDo R7


Um adolescente de 14 anos afirma que foi torturado por policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) na última sexta-feira (19). O adolescente afirma que, depois das agressões, os PMs fizeram uma tatuagem no braço dele. Segundo o menor, o caso aconteceu quando ele voltava do trabalho.
Em um vídeo, publicado na internet, ele diz que os policiais da Rota, unidade de elite da polícia paulista, o abordaram em uma avenida da zona leste de São Paulo. O jovem, que não quis se identificar, afirma que os policiais tatuaram "otário" no braço dele.
Assista ao vídeo:

Em outro vídeo, também publicado na internet, a mãe do menor mostra o celular quebrado do filho, roupas, dinheiro e documentos rasgados. A mulher diz que os responsáveis são policiais.
— Polícia tem que proteger a gente e não fazer isso, não.
Mãe e filho fizeram a denúncia em uma delegacia da zona leste. Por enquanto, o delegado só tem a versão do adolescente. Nenhuma testemunha viu as supostas agressões e também não há identificação de viaturas. O menor foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para o exame de corpo de delito.




Adolescente acusa Rota de tatuar "otário" no braço dele
Reprodução/Rede Record

 Os médicos legistas poderão apontar o objeto usado para fazer a tatuagem e quando ela foi feita. Como uma frase inteira foi escrita no braço dele, a polícia acredita que quem fez demorou, pelo menos, uma hora e meia para terminar. Um inquérito de lesão corporal e abuso de autoridade foi instaurado.
A corregedoria da PM (Polícia Militar) será comunicada e também vai investigar o caso. Se a versão do menor não se confirmar, ele e a mãe podem responder por falsa comunicação de crime.
A Polícia Militar esclarece que esse tipo de abordagem foge aos padrões da instituição e, caso de fato tenha ocorrido, será motivo de rigorosa apreciação na esfera criminal e administrativa. A corregedoria da PM acompanha o caso.

Postado por Adeilton9599 às 07:23

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