Dilma exige que Google e Facebook sejam enquadrados na Receita Federal
Todo mundo sabe que a Google e o Facebook são duas das maiores empresas do mundo, e como organização que também envolve ganhos financeiros, contratação de funcionários, vendas de serviços, elas deveriam pagar seus impostos. Porém a realidade é outra, Google e Facebook estão entre os maiores sonegadores de impostos do País.
Ambas as empresas recebem bilhões de seus clientes, em despesas pagas com cartões de crédito internacional, e não devolvem nada em tributos; força-tarefa já foi criada pela Receita; governo também pretende obrigar as duas empresas a pagar direitos autorais; recentemente, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu a regulamentação do setor de mídia, ao lembrar que o Google já fatura R$ 3,5 bilhões em publicidade no Brasil.
A informação exclusiva foi antecipada pelo colunista Ilimar Franco, na edição do jornal O Globo deste domingo. Ele informa que a Receita já criou uma força-tarefa, por determinação da presidente Dilma, para investigar as duas companhias. A visão do governo é que as duas empresas vendem serviços no Brasil e recebem em paraísos fiscais, atuando fora da lei que rege os concorrentes. O único imposto recolhido pelo governo é o IOF cobrado dos clientes que usam cartões de crédito internacionais. E tudo que é pago por anunciantes nacionais não aparece no balanço das subsidiárias brasileiras.
Recentemente, o ministro das Comunicações Paulo Bernardo, defendeu a regulação do setor de mídia, ao lembrar que o Google já é a segunda empresa que mais arrecada publicidade no Brasil, com uma receita de R$ 3,5 bilhões, ao ano – inferior, apenas, à da Globo.
Segundo a coluna de Ilimar Franco, o Palácio do Planalto também estuda uma maneira de obrigar Google e Facebook a pagar direitos autorais, a exemplo do que ocorre na França e na Alemanha.
A presidente Dilma Rousseff elegeu duas das maiores empresas de tecnologia do mundo, o Google e o Facebook, como principais alvos de uma devassa que será feita pela Receita Federal. Na visão do Palácio do Planalto, as duas companhias do Vale do Silício estão entre os maiores sonegadores de impostos do País. Recebem bilhões em publicidade de anunciantes brasileiros, que, em geral, pagam com cartões de crédito internacionais, e não devolvem nada em tributos
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