quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Com ameaça de crise, mercado cogita Lula nas eleições presidenciais de 2014

''Onda de pessimismo e distanciamento dos investidores alimentam a possibilidade de que Dilma seja substituída na corrida presidencial''


Lula se reuniu com o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton no mesmo dia em que o PT lançou Dilma Rousseff à reeleição. Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Apesar de toda a desenvoltura que tem procurado mostrar como candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff voltou a conviver com um fantasma: a possibilidade de seu criador, o ex-presidente Lula, retirá-la de campo e assumir a disputa pelo Palácio do Planalto neste ano. Diante da onda de pessimismo que se espalha pelo país e do distanciamento cada vez maior entre o governo e empresários e investidores, dentro do PT, no mercado financeiro e no entorno da própria Dilma voltou-se a cogitar a hipótese de ela não concorrer a mais quatro anos de mandato, para não pôr em risco o projeto de poder dos petistas.


A hipótese é de ela não concorrer a mais quatro anos de mandato, para não pôr em risco o projeto de poder dos petistas. Charge: Kleber Sales/CB/D.A Press
Lula, no entanto, resiste. Em viagem nesta semana a Nova York, ele foi instado a assumir a candidatura do PT por grandes investidores, que andam receosos com os rumos da economia brasileira. Para eles, desde que Dilma tomou posse, houve uma decepção generalizada com o governo, sobretudo depois de o Planalto endossar o projeto da “nova matriz econômica” criado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.



Em vez de a nova matriz incrementar a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), o crescimento encolheu e está na menor média em 20 anos, apenas 1,8% anual. A inflação se mantém próxima do teto da meta, de 6,5%, e o rombo das contas externas é o maior da história.

Empresários e banqueiros que tentam seduzir Lula a voltar ao poder reconhecem que Dilma herdou muita coisa ruim do antecessor, principalmente no que se refere às contas públicas. Para reduzir os impactos da crise de 2008, o então presidente abriu os cofres para reanimar a economia.




Do: Pr. Joanes Silva Blog>: Fonte: Diário de PE

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