sábado, 14 de fevereiro de 2015

Azul quer operar voos em Caruaru

Aeroporto ainda aguarda novos investimentos dentro do Plano de Aviação Regional. Expansão para novas cidades é um dos focos da companhia

Publicado em 18/09/2014, às 06h14

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Raíssa Ebrahim

Ampliação da atuação da Azul pode significar aeronaves melhores e passagens mais baratas / Divulgação

Ampliação da atuação da Azul pode significar aeronaves melhores e passagens mais baratas

Divulgação

A Azul quer ampliar sua atuação em Pernambuco. A ideia é chegar ao Agreste, contemplando Caruaru e, consequentemente, municípios do entorno e o Polo de Confecções. Seguindo o movimento de expansão regional da companhia aérea, o gerente de relações institucionais da empresa, Ronaldo Veras, esteve ontem com o governador João Lyra Neto para apresentar o plano de operação. 
Lyra, que tem nova reunião agendada para outubro para tratar do assunto, declarou que tem interesse e considerou como “importante” o movimento da Azul. A companhia já possui voos regionais em Petrolina, no Sertão, e em Fernando de Noronha.
O terminal de Caruaru aguarda pela verba federal prometida dentro do Plano de Aviação Regional da Secretaria de Aviação Civil (SAC). No Estado, outras oito localidades serão contempladas no pacote de R$ 216 milhões previstos para Pernambuco: Garanhuns, Arcoverde, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Petrolina, Araripina, Salgueiro, além de Noronha. 
De acordo com a SAC, as primeiras licitações do programa podem sair ainda neste ano. Especificamente em relação a Caruaru, a secretaria informou que, no momento, está em andamento o estudo preliminar de necessidades socioeconômicas da região, que detalhará como será a obra, baseado em informações como necessidades locais, de pista de pouso e de terminal de passageiros.
Os mercados de aviação regional e internacional são hoje os grandes focos de expansão da Azul. Segundo circula na imprensa nacional, a ampliação para novas cidades brasileiras possibilitaria a empresa ampliar sua frota e adquirir jatos da Embraer para serem utilizados onde hoje a companhia opera com aviões turboélice (ATRs). Para os consumidores, essas mudanças podem significar passagens com preços mais baixos, além da maior ofertas destinos.
Internacionalmente, a Azul aguarda as sinalizações do governo para as novas regras de slots (autorizações para pousos e decolagens) no Aeroporto de Congonhas (SP), hoje dominado pela Tam e pela Gol. 
Neste mês, a empresa iniciou a venda de passagens para Flórida (EUA), com voos diários e diretos, com origem no aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). Os voos começam em dezembro, e as passagens podem ser encontradas com tarifas a partir de R$ 1,5 mil.
A Azul foi fundada em 2008 pelo empresário David Neeleman. A companhia, resultado da união entre a Azul Linhas Aéreas Brasileiras e a Trip Linhas Aéreas, é a terceira maior do Brasil. Detém uma frota de 134 aeronaves (entre ATRs e Embraer), mais de 10 mil tripulantes, 860 voos diários, 104 destinos servidos e 30% do total de decolagens do País.

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