segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Pesquisa Sensus: Aécio, 49,7%; Dilma, 38,4%

Aécio Neves tem 49,7% das intenções de voto totais, contra 38,4% de Dilma Rousseff, de acordo com o Sensus.


O Instituto Sensus publicou nesta sexta-feira (17) mais uma pesquisa de intenção de votos para o segundo turno da eleição presidencial. Divulgado pela revista IstoÉ, o levantamento mostra Aécio Neves (PSDB) 12,8 pontos à frente de Dilma Rousseff (PT). Na quinta-feira (16), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) obrigou o instituto a divulgar informações sobre a coleta de dados de sua pesquisa anterior, após questionamentos da coligação petista.
Segundo os números publicados hoje, Aécio aparece com 49,7% dos votos totais, contra 38,4% de Dilma. Votos brancos, nulos e indecisos somam 12%.
Em votos válidos, o tucano soma 56,4% contra 43,6% da presidente, uma diferença de 12,8 pontos percentuais.
O Sensus informa que realizou 2.000 entrevistas em 136 municípios de 24 Estados do País entre os dias 14 e 17. A margem de erro é de 2,2 pontos
No levantamento anterior, publicado no dia 11, Aécio aparecia com 58,8% dos votos válidos, enquanto Dilma tinha 41,2%. Ou seja, nesse período de seis dias, o tucano caiu 2,4 pontos enquanto a petista subiu 2,4 pontos.
Questionamentos
A pesquisa anterior, que colocava Aécio 17 pontos à frente da presidente, levou a coligação petista a questionar o instituto.
O ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, do TSE, determinou ontem que o Sensus dê à candidata do PT à reeleição e à coligação Com a Força do Povo o acesso a informações sobre a coleta de dados da pesquisa divulgada no fim de semana.
De acordo com o TSE, a coligação e Dilma solicitaram “acesso ao sistema interno de controle, verificação e fiscalização da coleta de dados da pesquisa de opinião”.
Não foi determinado um prazo para o fornecimento dessas informações. Na decisão, Carvalho Neto determina que a Sensus permita o acesso aos dados solicitados, preservando, no entanto, a identidade dos entrevistados.
Dilma e a coligação fizeram o pedido com base em “supostas irregularidades na referida pesquisa”. Entre elas, estão a falta de identificação da fonte dos dados estatísticos e o “superdimensionamento” do percentual de entrevistados com nível superior. (R7)

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