por Leiliane Roberta Lopes
Mulheres e crianças yazidis foram aprisionadas como escravas pelo grupo Estado Islâmico (EI). A ação foi divulgada pela revista “Dabiq”, uma publicação de propaganda dos jihadistas.
A edição publicada no domingo (12) fala que as mulheres e crianças foram capturadas como “prêmio” de guerra foram divididas entre os combatentes. “Após a captura, as mulheres e crianças yazidis foram divididas, segundo a sharia, entre os combatentes do Estado Islâmico que participaram nas operações de Sinjar”, afirma o texto.
O artigo intitulado de “A recuperação da escravidão antes da hora” afirma que o EI restabeleceu a escravidão em seu califado. Isso quer dizer que os yazidis capturados servirão de escravos para os jihadistas.
Os yazidis fazem parte de uma minoria étnica e religiosa que vive principalmente no Norte do Iraque. Os ataques do EI fizeram com dezenas de milhares de yazidis deixassem suas casas e fugissem. As mulheres e crianças que não conseguiram sair da região foram sequestradas.
Os yazidis possuem uma crença politeísta, o que faz com que eles sejam considerados como seguidores do mal para os muçulmanos extremistas. Enquanto os cristãos e judeus são forçados a se converterem ao islã, os yazidis são mortos ou, agora, feitos de escravos.
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