quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Pastores podem ser presos por se recusarem a realizar casamento gay

“Está aberta a temporada de caça aos cristãos”, alerta advogado

por Jarbas Aragão
Pastores podem ser presos por se recusarem a realizar casamento gay

Quando os homossexuais começaram a receber permissão do governo para se casarem, afirmavam que era o suficiente. Muitos dos líderes desse movimento nos EUA diziam que a cerimônia religiosa não era importante. Pouco a pouco algumas denominações foram cedendo e começaram a realizar casamentos gays.

Agora, a batalha judicial alcançou outro nível nos Estados Unidos. Nas últimas semanas, começou a ser escrito um novo e triste capítulo. Em Houston, Texas, cinco pastores foram intimados pela prefeitura a entregarem seus sermões para uma avaliação, após denúncias de que os pastores estavam pregando “homofobia”.

A prefeita da cidade é homossexual e disse que eles precisam seguir a leis que proíbem a discriminação.

Na pequena Coeur d’Alene, Estado de Idaho, Donald e Evelyn Knapp, um casal de pastores estão sendo processados por se recusar a realizar cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Se condenados, eles podem pegar seis meses de prisão e pagar multas de até US$ 1.000.

A justificativa das autoridades locais é a violação das leis de “não discriminação”. O caso chegou a um Tribunal Federal e pode ser um marco na batalha entre ativistas pró-LGBT e organizações cristãs que defendem a família tradicional.

Uma delas é a Aliança pela Defesa da Liberdade, cujos advogados estão defendendo os pastores nos dois Estados. O advogado Jeremy Tedesco, que atua no caso do Idaho afirmou que “o governo não deve forçar ministros a agir contra a sua fé, fazendo ameaças de prisão e aplicando multas”.

Tony Perkins, presidente da Family Research Council, que tem dado apoio no caso, afirmou que “está aberta a temporada de caça aos cristãos que se recusam a ceder à redefinição de casamento imposta pelo governo”. No início do ano, uma confeitaria pertencente a um evangélico foi processada após se recusar a fazer um bolo para um casamento gay no Estado do Colorado.

Desde 2013, Coeur d’Alene possui leis que proíbem a discriminação com base na orientação sexual. O procurador da cidade, Warren Wilson, afirmou à imprensa que a igreja é um “local público e está sujeito ao decreto”. Alertou ainda que todos os pastores que atuam na cidade, caso sejam denunciados, serão obrigados a realizar casamentos de pessoas do mesmo sexo.

Como o reconhecimento da legalidade do casamento gay ocorreu este mês no Idaho, o caso tem recebido muita atenção da mídia. Apenas dois dias após ser oficializado, um homem ligou pra Donald Knapp, querendo marcar seu casamento na capela onde o casal ministra há 25 anos. Com a recusa, uma denúncia foi feita e desde então as autoridades municipais se envolveram no caso. Com informações Fox News

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