Takoosh Hovsepian e seu filho, Andre, já estiveram no Brasil
A esposa de um pastor assembleiano assassinado no Irã em 1994 concedeu uma entrevista afirmando que aprendeu a perdoar os muçulmanos que tiraram a vida de seu marido. Takoosh Hovsepian ficou viúva após o pastor Haik Hovsepian se recusar a assinar uma declaração oficial de que não evangelizaria os muçulmanos.
Segundo a Missão Portas Abertas, Takoosh sonhava em se casar com um pastor desde a adolescência, mesmo sabendo que no Irã, onde 98% da população é muçulmana, a pregação do Evangelho é proibida e a reunião de cristãos em templos também.
Takoosh conta que guarda na memória as palavras de convicção de seu marido em relação à situação no Irã: “Não temos que ter medo. Devemos confiar em Deus”, dizia o pastor.
Quando seu marido foi assassinado, Takoosh só sentia desejo de vingança e reparação: “Eu só tinha ódio em meu coração; ódio por meus inimigos, por aqueles que assassinaram o meu marido. Eu orava apenas com meus lábios: ‘Deus, me dê força para perdoar’, mas antes de orar, na minha mente, me via atirando lama nos assassinos do meu marido”, afirmou a viúva.
O testemunho de vida de seu marido, que amava os vizinhos muçulmanos e até os recebia na comunidade de fé que dirigia, inspirou Takoosh ao longo do tempo, e uma mudança de sentimento aconteceu em seu coração: “Um dia, um milagre aconteceu. Deus me deu força para orar com o meu coração por aqueles que tinham matado o Haik. Eu já não estava orando só com os lábios, mas do fundo do meu coração. Deus respondeu a esta oração e eu comecei a perdoar meus inimigos”, disse.
Agora, livre do sentimento de ódio, Takoosh se tornou uma incentivadora dos cristãos perseguidos e uma divulgadora da realidade dos fiéis nos países de maioria muçulmana. Ela tem viajado aos países ocidentais para narrar a realidade de vida e conscientizar os irmãos na fé sobre a importância de interceder pela Igreja Perseguida.
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