''Eduardo e Câmara vão disputar de forma sincronizada a Presidência e o governo do estado''
Campos confiou a Câmara a missão de disseminar a tese da nova política e de avançar nas ações implantadas por ele no estado foto: Teresa Maia/DP/D.A.PRESS
Com o anúncio oficial da chapa majoritária, o PSB deu ontem a largada e o tom de como a Frente Popular de Pernambuco pretende conduzir a eleição para o governo do estado. Nos discursos, ficou clara a intenção de casar a campanha a um discurso concatenado com cenário político local e nacional. Uma tarefa que caberá ao secretário da Fazenda Paulo Câmara, pré-candidato ao governo, e aos seus companheiros de chapa, o deputado federal Raul Henry (PMDB), pré-candidato a vice-governandor, e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), que irá disputar o Senado.
A eles, o governador Eduardo Campos (PSB) confiou a missão de convencer o eleitor que o governo federal precisa mudar de comando. Ele é pré-candidato na corrida pelo Palácio do Planalto e investe na proposta de “inovação” na tentativa de derrotar a presidente Dilma Rousseff (PT).
Eduardo mostrou que o desgaste do debate sobre a indicação dos nomes majoritários ficou para trás. O socialista estimulou a base a olhar para frente, ir para as ruas e promover reuniões para dizer às lideranças que Paulo Câmara foi a melhor escolha. “Um homem sério, que sabe ouvir, generoso, capaz de se emocionar com os que sofrem. Um homem capaz de fazer o que eu não pude fazer”, afirmou o governador.
O socialista, inclusive, lembrou que em 2012, quando lançou o nome do então secretário de Desenvolvimento Econômico Geraldo Julio a prefeito do Recife, garantiu a capacidade de gestão do auxiliar para administrar a cidade. “Essa mesma energia eu uso para dizer aos meus conterrâneos que Paulo Câmara, que durante quatro anos negociou com o conjunto de servidores sem ter que enfrentar maiores divergências, vai fazer mais pelo estado. Até porque eu vou ajudá-lo”, disse, arrancando risos e referindo-se a uma eventual vitória na eleição presidencial.
Eduardo foi o penúltimo orador do evento. Em seguida, Paulo Câmara fez sua estreia na carreira política. Em seu pronunciamento, seguiu um roteiro ajustado com a carreira profissional e a militância nas campanhas eleitorais, iniciada em década de 1990. Apesar de ser um desconhecido para o eleitor, o secretário mostrou disposição para o desafio que lhe foi imposto. Disse conhecer bem a realidade dos municípios, em razão dos inúmeros cargos que exerceu na administração pública, além de ser defensor do Pacto Federativo.
“Sei o que é controlar, legislar, o que a Justiça faz e o que nós devemos fazer. Sei o que deve ser feito. Estou pronto para essa missão”, assegurou. O evento reuniu, em um hotel em Boa Viagem, parlamentares, prefeitos, secretários estaduais e municipais e lideranças políticas, que lotaram o pequeno espaço escolhido para o anúncio. O desconforto ficou por conta do calor, que obrigou muita gente a deixar o local antes do final e a imprensa com poucas condições de realizar seu trabalho.
Saiba mais
Durante a oficialização da chapa majoritária do PSB, o momento mais emocionante ficou por conta do governador Eduardo Campos (PSB).
No discurso, o socialista chegou a embargar a voz quando lembrou da campanha de 2006. Na época, ele já não podia mais contar com o apoio do avô Miguel Arraes e do pai, Maximiano Campos, ambos falecidos, e foi do escritor Ariano Suassuna de quem recebeu a palavra de confiança para entrar na disputa.
“Ele me asseverou para os pernambucanos e sempre esteve ao meu lado e está até hoje”, afirmou Eduardo.
Soluções locais para problemas nacionais
Com o anúncio oficial da chapa majoritária, o PSB deu ontem a largada e o tom de como a Frente Popular de Pernambuco pretende conduzir a eleição para o governo do estado. Nos discursos, ficou clara a intenção de casar a campanha a um discurso concatenado com cenário político local e nacional. Uma tarefa que caberá ao secretário da Fazenda Paulo Câmara, pré-candidato ao governo, e aos seus companheiros de chapa, o deputado federal Raul Henry (PMDB), pré-candidato a vice-governandor, e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), que irá disputar o Senado.
A eles, o governador Eduardo Campos (PSB) confiou a missão de convencer o eleitor que o governo federal precisa mudar de comando. Ele é pré-candidato na corrida pelo Palácio do Planalto e investe na proposta de “inovação” na tentativa de derrotar a presidente Dilma Rousseff (PT).
Eduardo mostrou que o desgaste do debate sobre a indicação dos nomes majoritários ficou para trás. O socialista estimulou a base a olhar para frente, ir para as ruas e promover reuniões para dizer às lideranças que Paulo Câmara foi a melhor escolha. “Um homem sério, que sabe ouvir, generoso, capaz de se emocionar com os que sofrem. Um homem capaz de fazer o que eu não pude fazer”, afirmou o governador.
O socialista, inclusive, lembrou que em 2012, quando lançou o nome do então secretário de Desenvolvimento Econômico Geraldo Julio a prefeito do Recife, garantiu a capacidade de gestão do auxiliar para administrar a cidade. “Essa mesma energia eu uso para dizer aos meus conterrâneos que Paulo Câmara, que durante quatro anos negociou com o conjunto de servidores sem ter que enfrentar maiores divergências, vai fazer mais pelo estado. Até porque eu vou ajudá-lo”, disse, arrancando risos e referindo-se a uma eventual vitória na eleição presidencial.
Eduardo foi o penúltimo orador do evento. Em seguida, Paulo Câmara fez sua estreia na carreira política. Em seu pronunciamento, seguiu um roteiro ajustado com a carreira profissional e a militância nas campanhas eleitorais, iniciada em década de 1990. Apesar de ser um desconhecido para o eleitor, o secretário mostrou disposição para o desafio que lhe foi imposto. Disse conhecer bem a realidade dos municípios, em razão dos inúmeros cargos que exerceu na administração pública, além de ser defensor do Pacto Federativo.
“Sei o que é controlar, legislar, o que a Justiça faz e o que nós devemos fazer. Sei o que deve ser feito. Estou pronto para essa missão”, assegurou. O evento reuniu, em um hotel em Boa Viagem, parlamentares, prefeitos, secretários estaduais e municipais e lideranças políticas, que lotaram o pequeno espaço escolhido para o anúncio. O desconforto ficou por conta do calor, que obrigou muita gente a deixar o local antes do final e a imprensa com poucas condições de realizar seu trabalho.
Saiba mais
Durante a oficialização da chapa majoritária do PSB, o momento mais emocionante ficou por conta do governador Eduardo Campos (PSB).
No discurso, o socialista chegou a embargar a voz quando lembrou da campanha de 2006. Na época, ele já não podia mais contar com o apoio do avô Miguel Arraes e do pai, Maximiano Campos, ambos falecidos, e foi do escritor Ariano Suassuna de quem recebeu a palavra de confiança para entrar na disputa.
“Ele me asseverou para os pernambucanos e sempre esteve ao meu lado e está até hoje”, afirmou Eduardo.
Soluções locais para problemas nacionais
Redistribuição do ICMS com os municípios
Eduardo critica que os municípios foram esquecidos pelo governo federal. Em Pernambuco, com a ajuda de Paulo Câmara, disse que fez a redistribuição do imposto o que, segundo ele, impediu muitos prefeituras de fecharem as portas.
Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM)
Para se contrapor às reclamações dos prefeitos contra a redução e atrasos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o governador implantou o FEM, um recurso extra no orçamento municipal para investir em projetos de diversas áreas.
Calendário de pagamento para servidor público
Uma ação que o governo estadual instituiu junto aos funcionalismo. A partir da medida, idealizada por Câmara, o servidor passou ter conhecimento do dia certo do pagamento do ano inteiro.
Maior poder de articulação e negociação com o servidor público
Ao apresentar Paulo Câmara como pré-candidato, Eduardo destacou a atuação do secretário da Fazenda para lidar com as categorias profissionais do estado. Salientou que os acordos foram fechados sem maiores divergências com o governo.
Governo sem discriminação
Em Pernambuco, o governador afirma ter afastado o tempo das intrigas com os partidos políticos ao governar sem fazer discriminação nas cidades administradas por prefeitos de legendas adversárias.
Implantação de políticas públicas voltadas para inclusão social
Ao dizer que país precisa mudar, o governador defende um modelo de gestão, implantado no estado, que permita a implementação de políticas que atendem as carências da população.
Do: Pr. Joanes Silva Blog:> Fonte: Diário de PE
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