segunda-feira, 2 de março de 2015

PSB indefinido sobre "pacote de maldades" de Dilma Partido reúne sua bancada na Câmara esta semana para se definir sobre as mudanças defendidas pelo ministro Joaquim Levy

PSB indefinido sobre "pacote de maldades" de Dilma

Partido reúne sua bancada na Câmara esta semana para se definir sobre as mudanças defendidas pelo ministro Joaquim Levy

Publicado em 02/03/2015, às 05h50


Carolina Albuquerque

Líder da bancada, Fernando Filho evitou antecipar posição do partido / JC Imagem

Líder da bancada, Fernando Filho evitou antecipar posição do partido

JC Imagem

O PSB ainda não se definiu como vai proceder na Câmara Federal em relação ao “pacote de maldades” do governo Dilma Rousseff, que modifica as regras sobre a concessão de pensões, auxílio-doença e seguro-desemprego, e mexe nas desonerações na folha de pagamento das empresas. O líder do partido na Casa, Fernando Filho, disse neste domingo (1) que a bancada se reunirá esta semana para tomar uma posição em relação ao tema e preferiu não adiantar qual será seu posicionamento. “Vamos nos reunir para fazer um entendimento”, afirmou.
Com a maior bancada federal pernambucana, seis deputados, o PSB é exceção. O JC procurou ouvir os 25 deputados federais do Estado sobre como eles devem se posicionar sobre as medidas. As respostas demonstram que a maioria já se definiu. 
Pelos menos sete deputados da bancada são contra as medidas. É o caso dos três parlamentares do PSDB – Daniel Coelho, Betinho Gomes e Bruno Araújo. “Já estamos apresentando várias emendas para reverter tudo aquilo que aumenta imposto e suprime diretos”, afirmou Daniel. Também são contrários às propostas Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS). 
Jarbas Vasconcelos (PMDB), cujo partido faz parte da base aliada, também deverá dizer não ao pacote. Outro contrário é Wolney Queiroz, do governista PDT. “Eu e meu partido votaremos contra qualquer proposta que retire ou ameace os direitos do trabalhador”, disse. Augusto Coutinho (SD) não foi localizado. Porém, a maior liderança do seu partido, Paulinho da Força (SP), tem empreendido uma luta para derrubar as medidas, um indicativo de como pode se comportar o pernambucano.
Por outro lado, o PTB, com quatro deputados, sinaliza apoio às medidas. “Discordo apenas de alguns dispositivos, como a mudança de 15 para 30 dias para que o INSS cubra o salário em caso de auxílio-doença e os 18 meses mínimos de trabalho para o seguro-desemprego. Vou trabalhar para negociar isso”, afirmou, por meio da assessoria, Jorge Côrte Real. 
Os petebistas de Pernambuco são muito ligados ao ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento), que vai interceder pelo governo. 
Por ser um dos vice-líderes do governo, Silvio Costa (PSC) está trabalhando pelas medidas. Procurada, Luciana Santos (PCdoB), cujo partido é da base, informou que seguirá o partido. Outros dois partidos governistas, o PP, de Eduardo da Fonte, e o PR, de Anderson Ferreira, também devem fechar com o governo. Os dois, porém, não responderam ao

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