Pastor José Wellington recebe Aécio Neves em reunião de líderes da Assembleia de Deus e fiéis criticam uso da igreja
O pastor José WellingtonBezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil(CGADB), recebeu o candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, na última segunda-feira, 07 de julho.
O encontro entre José Wellington e Aécio se deu numa reunião em São Paulo, com a presença de inúmeros outros líderes assembleianos. O senador mineiro estava acompanhado de seu candidato a vice, Aloysio Nunes Ferreira, também filiado ao PSDB e senador por São Paulo.
José Wellington possui um histórico recente de apoio às candidaturas tucanas. Em 2010, o candidato José Serra recebeu o suporte de José Wellington, que preteriu a missionária assembleiana Marina Silva, à época filiada ao PV, e terceira colocada nas eleições com mais de 20 milhões de votos.
O pastor divulgou, em sua página no Facebook, uma foto da reunião com Aécio, e a reação dos fiéis sobre o encontro ficou dividida. Embora quase 7 mil pessoas tenham curtido a imagem, outros internautas criticaram o fato de o candidato ter subido ao púlpito da igreja e outros lamentaram que José Wellington não declare apoio ao pastor Everaldo Costa (PSC-ES).
Dentre as reações contrárias, houve quem dissesse que “antes, nos nossos altares, só subiam homens de Deus”. Outro fiel escreveu: “Odeio politicagem dentro da Igreja”.
Porém, houve quem ponderasse sobre a situação e minimizasse a sacralidade do púlpito: “Como se todos os problemas da Igreja fossem causados pelo Aécio, Dilma ou qualquer outro que sente no ‘santo púlpito’. Gente, vamos amadurecer, a Igreja somos nós, nós é que somos templo do Espírito, e não o prédio de 4 paredes. Nós é que devemos comprar e pagar, não sermos adúlteros, mentirosos, ladrões. Existe gente pior que o Aécio sentada nos púlpitos, ou vocês vão dizer que não?”, pontuou um dos usuários do Facebook.
O posicionamento de José Wellington em apoio a Aécio Neves consolida cada vez mais a rejeição das lideranças evangélicas à reeleição de Dilma Rousseff (PT), por conta dos compromissos assumidos em 2010 e não cumpridos.
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