segunda-feira, 7 de abril de 2014

Após ter projeto classificado como inconstitucional, vereadora evangélica afirma estar sendo vítima de “crentofobia”


Após propor um projeto de lei com o objetivo de premiar, na Câmara de Vereadores de Curitiba, pessoas que prestarem serviços à Igreja Evangélica, a vereador a Carla Pimentel (PSC) afirmou que está sendo vítima de discriminação religiosa, que ela denominou como “crentofobia”.

A crítica da vereadora vem do fato de seu projeto ter sido considerado inconstitucional. Porém, ela afirma acreditar que há um erro de interpretação por parte de muita gente sobre a garantia do Estado Laico pela Constituição.

- Já existe o mesmo para os católicos, e não vejo por que não ocupar esse espaço. Queremos democracia – se defendeu a vereadora, em entrevista ao jornal Gazeta do Povo.

- Existe uma grande distorção, as pessoas pensam que é um estado ateu. Quando falamos no Estado laico, não podemos entrar numa ‘crentofobia’. O Brasil é um país majoritariamente cristão. Muito da minha atuação é vítima deste preconceito – ressaltou Pimentel.


Essa não é a primeira vez que a vereadora propõe um projeto que é considerado inconstitucional por seus colegas da Câmara, devido ao seu teor religioso. Recentemente ela havia proposto conceder ao pastor Sila Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o título de “Cidadão Honorário de Curitiba”. Proposta que também foi vetada, pois, segundo os vereadores, Malafaia não poderia ser homenageado pela cidade devido às suas ideias conservadoras, que classificaram como homofóbicas.


Por Dan Martins, para o Gospel+

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