por Thiago Cortês
Dilma usa "Mais Médicos" para financiar Cuba, diz Aécio Neves
Em sabatina realizada pela Folha de São Paulo, o candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), foi firme ao afirmar que vai manter o programa Mais Médicos, mas não pretende financiar a ditadura cubana por meio dele, como ocorre hoje.
Aécio enfatizou que qualquer negociação com a ditadura de Fidel Castro deve levar em conta os interesses do Brasil e não os de Cuba. Ele disse que não aceitará as regras de Cuba para pagamento de profissionais do programa, instituído pelo governo federal em 2013.
“Nós vamos manter os Mais Médicos, vamos fazer com que eles se qualifiquem e estabelecer novas regras para os médicos. Não vamos aceitar as regras do governo cubano”, disse o candidato no evento no Teatro Folha, em São Paulo.
Atualmente, as bolsas pagas aos médicos brasileiros e estrangeiros é de R$ 10 mil. Porém, diferentemente dos outros países, a remuneração dos profissionais cubanos é paga ao ditador Fidel Castro e apenas R$ 3.000 chegam ao bolso dos médicos.
Cuba ainda persegue cristãos
Autor do blog cubanoconfesante.com e pastor da Igreja Batista em Cuba, Mario Felix Lleonart Barroso tem usado a internet para denunciar a perseguição que Fidel Castro ainda promove contra cristãos cubanos, incluindo evangélicos e católicos.
O Partido Comunista Cubano, numa forma mais velada de perseguição religiosa, tem buscado, apoio político de líderes religiosos para manutenção da ditadura. Porém, normalmente, os líderes não cedem. O resultado desta recusa é a perseguição violenta a esses mesmos líderes e igrejas, conforme descreve detalhadamente pastor Mario Barroso.
“O Regime cubano tem resistido em sua maldade com o passar dos anos. Diferente de sua melhor aliada, a Coreia do Norte – a quem não interessa cuidar de sua própria imagem – os que governam Cuba se preocupam com isto, fato que os fazem mais perigosos, porque já não fuzilam abertamente. Em Cuba, se gloriam de uma moratória da Pena de Morte desde 2003, no entanto assassinam extrajudicialmente, e as mortes de Juan Wilfredo Soto (maio de 2011), Laura Pollan (outubro de 2011) e Oswaldo Paya (julho de 2012) são a prova disto.”
Em entrevista a Associação Nacional de Juristas Evangélicos, o pastor cubano, ele mesmo vítima de forte pressão do regime, deixou um apelo aos cristãos do Brasil:
“Em nome da igreja de Cuba, que se encontra diante do enorme desafio de não ser cúmplice de um regime que a cada dia é desmascarado pela história, pedimos muita oração pelos nossos irmãos, na Igreja brasileira.”
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