sexta-feira, 7 de março de 2014

''Serra, Alckmin e Aécio se emocionam no adeus a Guerra''

O adeus ao ex-deputado Sérgio Guerra, em velório na Assembleia Legislativa que começou às 10 horas e se estendeu até às 15h30, expressou a sua dimensão, liderança e expressão política no cenário nacional. Do PSDB, com exceção do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, passaram por lá suas três maiores lideranças.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, chegou junto com o ex-governador José Serra, que disputou a eleição presidencial passada. Uma hora após, era a vez de Aécio Neves, candidato tucano ao Planalto. Todos, vale frisar, bastante emocionados. Serra chegou a chorar ao lado do caixão.


Alckmin também se despediu do amigo em lágrimas, assim como o governador Eduardo Campos (PSB), um dos mais emocionados. A presidente Dilma Rousseff mandou um ramalhete de flores e enviou ao Recife para representá-la o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB). “Sérgio era um político plural, de dimensão nacional”, disse Aldo.

De outros estados foram vistos, ainda, o governador de Roraima, José Anchieta (PSDB), ao lado do vice-governador Francisco Rodrigues, que é pernambucano e assume o mandato tampão de nove meses a partir de abril. Estava presente, também, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, que, quando senador e líder do PSDB, fez dobradinha com Guerra na oposição ao governo Lula.


“Sérgio era um líder carismático, carinhoso, atencioso, devotado às causas nacionais e apaixonado pelo seu Pernambuco”, disse Virgílio, que também não conteve as lágrimas diante do corpo do ex-deputado. Também deram adeus a Guerra o ex-senador Tasso Jereissati, ex-presidente nacional do PSDB, e o senador José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado, além do senador Aloísio Nunes Ferreira (SP), líder tucano no Senado.
Da Paraíba veio o senador Cicero Lucena; da Bahia, o deputado Antônio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara; de São Paulo também vieram os deputados Duarte Nogueira (SP), ex-líder na Câmara, e Alberto Goldman. De Pernambuco, todos os principais líderes estavam lá, como o governador, os senadores Armando Monteiro e Humberto Costa, o prefeito Geraldo Julio e o deputado João Paulo.


Do interior, praticamente todos os prefeitos aliados de Guerra estavam presentes, assim como ex-prefeitos, presidentes de partidos e vereadores. Emocionado, o governador Eduardo Campos disse que Guerra deixará uma grande lacuna no Estado. “Embora tenhamos divergido em alguns momentos, mas Sérgio nunca faltou a Pernambuco”, afirmou.
Alckmin disse que veio a Pernambuco dar o último adeus a um amigo, conselheiro e líder nacional do seu partido. Serra afirmou que, durante a sua campanha presidencial em 2010, Guerra deu uma forte colaboração na arregimentação de apoios e na coordenação. “Perdi um amigo; o Brasil, um grande líder”, disse.


Já Aécio lamentou o desaparecimento de Guerra porque, segundo ele, estava destinado a cumprir um grande papel em sua campanha para Presidência da República. “Ninguém tinha a compreensão melhor deste momento que estamos vivendo do que Sérgio. Ele não fará falta a mim ou ao meu partido, mas ao país”, destacou.




Magno Martins.

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