sexta-feira, 20 de março de 2015

Igreja Presbiteriana aprova mudança estatutária que permite o casamento gay


A união entre duas pessoas do mesmo sexo passou a ser reconhecida como casamento e aceita pela Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos entre seus membros.

A denominação, que tem aproximadamente dois milhões de fiéis apenas nos Estados Unidos, anunciou a mudança no texto de sua constituição após a maioria dos 171 órgãos regionais terem se manifestado a favor do casamento gay.

Agora, o capítulo que fala sobre o tema na constituição da Igreja Presbiteriana diz que a denominação reconhece como casamento um “compromisso único entre duas pessoas, tradicionalmente um homem e uma mulher”. Anteriormente, o texto restringia esse reconhecimento ao “compromisso único entre um homem e uma mulher”.

De acordo com informações do site português Notícias Ao Minuto, o texto será ratificado formalmente e entrará em vigor a partir do próximo dia 21 de junho.

O reconhecimento do casamento gay na Igreja Presbiteriana norte-americana comprova uma tendência verificada em 2011, quando a denominação aprovou a ordenação de clérigos homossexuais.
Divisão

A aceitação do casamento gay nas igrejas norte-americanas tem gerado um debate, protagonizado por aqueles que que defendem a ideia como forma de legalizar o que já acontece na realidade, contra os que apontam a Bíblia como razão para continuar reprovando a homossexualidade.

O pastor Rob Bell, apoiador do casamento gay, disse recentemente que é inevitável que as uniões homossexuais sejam permitidas e reconhecidas entre os evangélicos. “Muitas pessoas [homossexuais] já estão lá [na igreja]. Achamos que é inevitável e estamos a momentos de distância da aceitação da Igreja”.

Já o pastor Woody Butler entende que a aceitação do casamento gay marcará a queda da igreja: “Muito poucas igrejas pentecostais cheias do Espírito Santo abriram as portas para o casamento gay, mas infelizmente algumas já abriram. Para mim, as denominações que fazem isso estão dando um passo para a queda da igreja nos Estados Unidos”.


G. Prime

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