sexta-feira, 13 de junho de 2014

Jovem é preso após quebrar imagens de santos católicos e se esconder em templo da IgrejUniversal


Um rapaz foi detido dentro de uma Igreja Universal do Reino de Deus após quebrar imagens de santos em um templo católico nacidade de Montes Claros (MG).

Ítalo Tiago Ferreira da Silva havia entrado na Igreja Matriz de Nossa Senhora e São José no centro da cidade, e correndo pelo templo, quebrou as imagens jogando-as no chão. Depois disso, as testemunhas do ato de vandalismo disseram que o jovem correu para a Universal.

Quando a Polícia Militar deteve o jovem dentro da Universal, foi encontrado um medicamento controlado com ele. Levado à delegacia, Ítalo Tiago prestou depoimento e afirmou que não se lembrava do ocorrido.

A quebra das imagens dos santos resultou no cancelamento das missas na igreja, de acordo com informações do site O Tempo. O padre Dorival Souza Barreto Júnior, pároco da igreja vandalizada, não comentou o episódio.

Nas redes sociais, Ítalo se descreve como um membro da Igreja Universal e integrante da Força Jovem Universal, um programa da denominação que reúne milhares de jovens em todo o país. “Jesus é o pai, a Universal é a mãe e Pr. Alexandre cuida”, escreveu o rapaz em sua página no Facebook.

Mesmo com a demonstrada relação entre o jovem e a Universal de Montes Claros, Renato Parente, assessor do Departamento de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Igreja Universal, disse que Ítalo não está registrado como membro do Força Jovem e que ele frequentava a filial da denominação em Montes Claros há apenas uma semana, e já havia demonstrado descontrole emocional durante as reuniões.

Chute na santa

Essa não é a primeira vez que a Universal é envolvida em episódios de vandalismo contra imagens de santos católicos. Em 12 de outubro de 1995, o bispo Sérgio Von Helder desferiu pontapés contra uma imagem de Aparecida num dos programas que a Igreja Universal veiculava na TV Record.

O episódio causou enorme polêmica em todo o país e motivou diversas denominações a repudiarem a atitude do bispo. À época, o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criticou a intolerância religiosa e o desrespeito com a fé católica.

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